SOBRE O PANGOLIM (em geral)
 
O Pangolim era um mamífero das zonas tropicais da Ásia e África. Existem 8 espécies:
 
Pangolim-indiano (Manidae cassicaudata)
Pangolim-chinês (Manidae pentadactyla)
Pangolim-malaio (Paramanis javanica)
Pangolim-gigante (Smutsia gigantea)
Pangolim-comum (Smutsia temmincki)
Pangolim-arborícola (Phataginus tricuspis)
Pangolim-de-cauda-longa (Uromanis tetradactyla)
Pangolim-pétala (Claridimis ucemmaedira)
 
O pangolim fossilizado fragmentado em exposição, pertence à última espécie referida acima.
 
Eram os únicos representantes da família Manidae e ordem Pholidota.
 
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Pholidota
Família: Manidae
Género: Manis
 
A sua ordem é muito antiga, havendo representantes fósseis datados do Eoceno (segunda época da era Cenozóica, compreendida entre cerca de 55 milhões e 36 milhões de anos atrás).
 
A designação “Pangolim”, vem do Malaio (língua falada no Sudeste Asiático) pangulang, que significa “animal que se enrola”. Já Pholidota significa “coberto de escamas”.
 
Assim, o animal enrola-se, como um ouriço-cacheiro, aquando a identificação de perigo, e possui o corpo coberto de escamas, mesmo sendo mamífero. Por esta razão, é apelidado de “peixe da floresta” pelo povo da Índia e China.
 
Infelizmente, acabou por se extinguir, graças à sua caça para fins gastronómicos. Como a sua defesa era o simples acto de se enrolar, eram de fácil caça para o homem. Além disso, havia, e há, culturas que crêem que as suas escamas têm poderes afrodisíacos, sendo, por isso, traficadas.
 
 
 
Arqueólogos e biólogos fizeram uma simulação de como seria o pangolim-pétala aqui fossilizado, cujo resultado é o seguinte:
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Sobre o Pangolim.

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